quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

And so it is...

Acabou mais um ano. E outro está começando. Eis que chega a grande festa, “a grande virada”. Convidados, champanhe, música, animação e principalmente, promessas de fim de ano. Ah, pobres mortais que somos, não mudamos mesmo! Todo ano novo é igual. Pode não haver convidados, pode não ser estourada a champanhe, pode estar tudo escuro, tudo parado, sem musica, festa, fogos. Mas algo existe dentro de nós que não muda. O desejo de mudar. Redundante a minha colocação? Nem tanto. Por mais que queiramos disfarçar, todo ano existe uma expectativa de melhora em relação ao anterior. Isso está em nós, não há o que mudar. Toda festa de fim de ano é igual. Pode não ter champanhe, mas tem sete ondas para pular. Pode não ter praia, mas sempre tem três uvas para comer. E se não tiver uva, sempre tem uma romã ou um pouco de lentilha que alguém preparou. Não, ninguém preparou? Então no mínimo temos a roupa branca, para trazer paz, aquela calcinha amarelinha, que trará dinheiro, ou ainda, porque não, algo vermelho, para evocar a grande paixão que tarda em chegar. No final das contas, sempre ansiamos por algo. E esse ano não será. Passada a festa, passada a bebedeira, os vexames, as brigas, os risos, os fogos, entraremos no novo ano com ânimo revigorado, com ar de vencedores, fazendo promessas mil, que não poderemos cumprir. Todo mês de janeiro queremos começar um regime. Não, melhor que isso! Passaremos horas e horas ardendo em saunas e queimando as calorias – e o salário – em academias que não freqüentamos por mais de duas semanas. Admitamos: nós nunca conseguimos cumprir todas as promessas feitas na euforia da grande festa. E chegamos até a acreditar que os outros cumprirão as suas promessas também, como aquele noivo que diz que se casará em breve, ou aquela vizinha que promete nunca mais pedir aquela sua bolsa, que combina direitinho com o sapato dela. É, todos prometem. E ninguém cumpre.
Mas vamos mudar o enfoque da questão. Vamos imaginar um mundo pessimista. Vamos pensar que esse ano será ainda pior que o ano passado. Não vamos mais pensar em emagrecer, desistamos de casar, vamos esquecer de tudo o que nos faz bem. Nada mais é possível. Não adianta nem tentar. Para quê começar uma faculdade, se não teremos emprego?. E para que ter um emprego, se o dinheiro não será suficiente para sustentar uma família? Aliás, para que criar uma família? Só para colocarmos mais sofredores no mundo? Vamos pensar assim. Vamos ver um futuro negro em nossa vida. Vamos ver um grande vácuo em toda a existência. Não vamos mais nos preocupar com nada que nos faça feliz, pois o ano passado não foi completamente bom e esse será ainda pior. Será que é essa a saída? É estranho, mas apenas depois de mudarmos o enfoque da questão é que podemos perceber o grandioso valor das promessas de ano novo. Afinal, quem se importa se vamos conseguir realmente cumprir todas elas? O mais importante é que estamos vivendo e sonhando. E a cada queda que a vida nos dá, é nos sonhos que nos apoiamos para levantar e seguir em frente. E ao levantarmos, podemos notar toda a nossa capacidade de luta. Vamos sorrir para a vida, mesmo nos pequenos atropelos que temos, afinal, toda vez que tropeçamos, somos jogados com força para a frente. Essa é a função de toda a dificuldade que passamos. Nos impulsionar para a vitória. Sei que os tempos são difíceis para os sonhadores, e que muitos já perderam a capacidade de sonhar. Mas há sempre algo ou alguém que nos faz ir além. Faça valer a pena.

sábado, 18 de dezembro de 2010


"Arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Eu não quero ver …"

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


"Eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim."

Caio F. Abreu

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Mas há dias em que nada faz sentido, e os sinais que me ligam ao mundo, se desligam..."

Roberto Frejat

sábado, 24 de julho de 2010

Sugestões para atravessar agosto

"Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro- e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco.É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante:ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir,dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus,
fica a suspeita de sinistros angúrios , premonições.Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem:qualquer problema , real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos- ou precauções-úteis a todos. O mais difícil:evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade...Esquecê-lo tão
completamente quanto possível(santo ZAP!):FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se avida não deu, ou ele partiu- sem o menor pudor, invente um.Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o
seu dentista. emoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros,
juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se , e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques-tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire , a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas- coisas assim são eficientíssimas, pouco me
importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente nãose deter de mais no tema. Mudar de assunto,digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:."

C.F.A

O fim de uma era

Assisitindo ontem a esse vídeo http://www.youtube.com/watch?v=GWzZkYLXv6k sobre o fim da era Harry Potter, fiquei com muita coisa na cabeça. Os livros chegaram ao fim, e os filmes, estão próximos disso. E de fato, me tocou muito.

Algumas pessoas sempre acham engraçado ou idiota quando você diz que é fã de verdade de Harry Potter. Acham que você é infantil, que não tem o que fazer, e que a série é ridícula. Puro conhecimento sem causa. Graças aos livros e a um fórum que comecei a fazer parte há muitos anos, eu conheci amigos de verdade, com os quais já chorei, ri e passei apertos juntos, dois deles, hoje são afilhados de casamento. Amizades sinceras, quase irmãos, e, quem diria, até um amor inesquecível eu consegui graças ao "menino que sobreviveu". Pra quem acha que tudo na internet é superficial, e que Harry Potter só agrada por modismo, eu sou a prova viva, de que não é assim, e que mesmo que os livros tenham acabado e os filmes acabem no ano que vem, fica muita coisa comigo, e o aprendizado foi grande. Então eu posso dizer por mim, que não é o fim de uma era e sim, o começo de tudo. Harry Potter vai, mas deixa comigo muitos frutos.

domingo, 18 de julho de 2010

" Porque eu tô ainda muito inseguro de mim mesmo, e não acreditando absolutamente que alguém possa me curtir bem assim como eu sou. Eu não tenho quase experiência dessas transações, me enrolo todo, faço tudo errado — acabo me sentindo confuso. Tudo isso é tão íntimo, e eu já estou tão desacostumado de me contar inteiramente a alguém, tão desacreditando na capacidade de compreensão do outro, sei lá, não é nada disso, sabe? Conviver é difícil — as pessoas são dificeis — viver é dificil paca."

C.F.A



"Desculpa, digo, mas se eu não tocar você agora vou perder toda a naturalidade, não conseguirei dizer mais nada, não tenho culpa, estou apenas sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem, é só essa vontade quase simples de estender o braço pra tocar você, faz tempo demais que estamos aqui parados conversando nessa janela, já dissemos tudo o que pode ser dito entre duas pessoas que estão tentando se conhecer, tenho a sensação, impressão, ilusão de que nos compreendemos, agora só preciso estender o braço e com a ponta dos meus dedos tocar você, natural que seja assim: O toque, depois da compreensão que conseguimos, e agora."

sábado, 17 de julho de 2010

"Aí resolvi que nesta noite de inverno em que vamos virar a noite de sábado pelo avesso da noite de julho, ninguém vai falar no que podia ter sido e não foi."

Caio Fernando Abreu

sábado, 19 de junho de 2010

Levamos muito tempo pra descobrir que não é por aí; não é por nada, não; não, não pode ser; é claro que não é! será?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Declaração Universal dos direitos dos sonhadores

"Adotada e proclamada pela resolução 171

da Assembléia Geral das Emoções Unidas em 24 de Maio de 2.010.

Preâmbulo

Considerando que estamos mais “perdidos do que cego em tiroteio”. Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos dos sonhadores, resultaram em atos de pura isolação que ultrajaram a consciência desses coitados. Considerando que precisamos uns dos outros para o que não temos capacidade de gerar.

A Assembléia Geral dos Decepcionados proclama:

A presente Declaração Universal dos Diretos dos Sonhadores, com o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações do planeta com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce a entrar nessa brincadeira de Faz-de-conta, para o que nomeio a Serena-Cris para dar a ela a finalidade principal, qual seja: “Faz de conta que o céu tá bonito, que a saudade é pequena e que a fé é muita. Faz de conta que a dor foi-se embora. Faz de conta que ama e que é amada. Faz de conta que nada mais sangra, que o sonho não acabou e que o riso é constante. Faz de conta que num piscar de olho a gente constrói o que a gente quiser. Faz de conta que o amor é tanto que corre das veias e chega a sobrar. Faz de conta que a inocência ainda existe e tá pertinho da gente. Faz de conta que as pessoas que a gente gosta apareçam em sonho. Faz de conta que o fio da vida é longo e que nele cabe a eternidade. Faz de conta que as cantigas ocupam o lugar do choro. Faz de conta que a gente consegue desatar os nós de marinheiro que a vida dá. Faz de conta que não é preciso inventar.”

Em defesa dos Direitos de nós, Sonhadores, todos estão convidados a participar do movimento dos Sem-Céu. Estamos acampados num barraco na boca da lua.

ARTIGO 1º – É proibido não ter esperanças. Só porque é Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro.

ARTIGO 2° – É proibido não fazer acampamento no jardim às segundas e terças, com a barraca do seu irmão emprestada. E a pantufa dos Incríveis também.

ARTIGO 3º - Ninguém será mantido em solidão e os tráficos de tristeza serão proibidos em todas as suas formas.

ARTIGO 4º - Ninguém será submetido a amores não correspondidos, indiferenças, nem a castigo cruel por causa de saudade.

ARTIGO 5° - Todo Sonhador, principalmente os poetas, tem o direito de ser reconhecido pelos seus gestos de carinho, recebendo pelo menos dois telefonemas por dia, e uma mensagem à noite.

ARTIGO 6º – Nenhum sonhador será preso, detido ou exilado por viver no mundo-da-lua.

ARTIGO 7º - Todo sonhador tem direito de decidir quem gosta ou não dele, nada de escutar o que os outros dizem.

ARTIGO 8º - Todo sonhador tem direito a pelo menos um (a) monstro (a) de chocolate, que tenha fome de olhar ou um (a) monstro (a) de groselha que tenha fome de beijar, aí você escolhe o monstro da sua preferência, ou um ou outro, viu gente.

ARTIGO 9º - Todo sonhador é inocente, até que a realidade lhe prove o contrário, o que não vai adiantar, porque ninguém aqui é bobo.

ARTIGO 10º – Nenhum sonhador casado, enrolado, encrencado, separado e principalmente solteiro, pode ser criticado pela sua mãe, pelo seu pai, pelos tios, primos ou parentes distantes, desavisados, ou até mesmo por quem não tenha nada a ver com isso.

ARTIGO 11º - Todo sonhador tem direito a uma nave espacial ou um disco-voador dentro das fronteiras e limites de cada céu que decidir pousar.

ARTIGO 12º - Todo sonhador tem direito a contrair matrimônio e fundar uma família. Casamento não, né gente? Tá, então vou reformular: Todo sonhador tem direito de ficar com quem ele quiser, independente de compromisso.

ARTIGO 13º - Todo sonhador tem direito a comer tudo que tiver vontade, sem precisar se preocupar, podendo ainda falar sozinho, cantar no chuveiro e andar descalço na chuva, sem ficar gripado.

ARTIGO 14º - Todo sonhador tem direito a um lugar tranqüilo, para dizer o que pensa e o que sente, bem como saber o que o outro está pensando e sentindo, em público ou em particular, isso inclui broncas.

ARTIGO 15º – Todo sonhador tem direito a um detector de balelas, apto a transmitir informações e idéias quando alguém estiver te enrolando.

ARTIGO 16º - Todo sonhador tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas, para discutir a vida, até alheia se for o caso, com direito a cerveja, vinho tinto, whisky e vodka se precisar.

ARTIGO 17º - Ninguém está obrigado a fazer parte dessa associação, mas quem fizer, na qualidade de membro da sociedade, terá seus direitos emocionais assegurados pelo Sindicato dos Corações Partidos.

ARTIGO 18º – Esta vontade será expressa em posts periódicos, com expressa opinião do povo, para que nos ajudem a descobrir o que vai ser melhor para a nossa vida, até porque, tem coisa que a gente não consegue decidir sozinho.

ARTIGO 19º – Todo sonhador está obrigado a dar um beijo na testa dos seus avós, dos seus pais, dos seus irmãos, dos seus filhos, dos seus amigos e de quem mais precisar.

ARTIGO 20º - Todo sonhador está obrigado a correr atrás de seus sonhos, principalmente os perdidos.

ARTIGO 21º – Sonhar junto e sem limites será a base da autoridade, porque nosso estado emocional é completamente dependente.

ARTIGO 22º – VOCÊ TEM QUE ACREDITAR: PORQUE SE VOCÊ ACREDITA, É TUDO VERDADE.

Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Emoções Unidas.
É isso aí gente, o vento está soprando, deixa voar…."

Lidia Martins

"Faz de conta que o céu tá bonito, que a saudade é pequena e que a fé é muita. Faz de conta que a dor foi-se embora. Faz de conta que ama e que é amada. Faz de conta que nada mais sangra, que o sonho não acabou e que o riso é constante. Faz de conta que num piscar de olho a gente constrói o que a gente quiser. Faz de conta que o amor é tanto que corre das veias e chega a sobrar. Faz de conta que a inocência ainda existe e tá pertinho da gente. Faz de conta que as pessoas que a gente gosta apareçam em sonho. Faz de conta que o fio da vida é longo e que nele cabe a eternidade. Faz de conta que as cantigas ocupam o lugar do choro. Faz de conta que a gente consegue desatar os nós de marinheiro que a vida dá. Faz de conta que não é preciso inventar."

domingo, 21 de fevereiro de 2010

^^

Depois de tanto tempo sem postar (e sem perceber), hoje senti aquela "vontadinha" de postar. Eu esperava que o ano não me decepcionasse, e ele realmente não está. Com tão pouco tempo de formado, estou realizando algo que não chegou a ser um sonho de muito tempo, mas que era algo que eu idealizava bastante. Vou pra uma missão de paz, no Haiti, que apesar dos espantos (o Exército está lá há bastante tempo, e todo esse rebuliço é só por conta do terremoto), está bem melhor do que se acha - o pessoal que foi na frente disse que até a wireless na base tá funcionando bem - e definitivamente isso faz desse ano um ano bom. Vou ter que me adaptar a muita coisa (principalmente as saudades, mas isso só deixa mais forte pra aguentar até o fim e rever todo mundo de novo). Não vou citar nomes, porque fatalmente poderia esquecer alguém, mas eu prometo que não esquecerei ninguém, e que vou sentir saudades gigantinhas, mas que alezão vai permanecer firme e forte os seis meses que estiver distante. =* Muah.